segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Presidente

Vamos imaginar que um dia teríamos uma presidente da república. Agora irei-vos contar as inúmeras experiências que tive com "presidentas". Geralmente, quando uma instituição ou empresa é gerida por uma mulher, existem graves problema de respeito, ordem e disciplina dentro do espaço que gerem. As feministas podem não gostar desta minha afirmação, mas cada vez mais tenho certeza disto e até colegas minhas, mulheres o admitem e confirmam.

As mulheres em lugar de punirem os comportamentos negativos, inadequados, desrespeitosos e faltosos, tem tendência a serem demasiado condescendentes e passarem a mão pela cabeça do elementos que não se querem integrar no grupo, instituição, não aceitando as normas desta. Assim, as "presidentas" em lugar de fomentarem um ambiente harmonioso necessário para se alcançar os objectivos propostos, criam um estado de caos, onde vigora a lei dos "coitadinhos", "amiguinhos", conhecidos, fofoqueiras ou fofoqueiros (agências noticiosas lá do sítio, sempre com um ou uma repórter a fazer perguntas aos mais inocentes para saber sempre mais e reportar à "Presidenta"), "queixinhas xoninhas", pedintes, baldas, caprichosos, preguiçosos e claro os doentinhos, os que sofrem de depressão congénita (outros problemas psicológicos também servem à falta da boa depressão) desde o berço (quiçá criada pela mamã que lhes desculpava tudo). Muitas, não o fazem de maneira consciente e intencional, de facto muitas são traídas pelo seu instinto materno e condição feminina de criarem intrigas e problemazinhos típicos de pessoas picuinhas que gostam de encher os seus ouvidos de conversas fúteis e inúteis sempre reportadas pelas abelhinhas colegas de escritório e até mesmo aquelas mosquinhas que ouvem conversas na casa de banho que se colam sempre às pessoas que conversam tal como moscas chatas que se teimam em querer poisar na nossa cara por mais que a gente as tente enxotar. São moscas e abelhinhas que gostam de levar tudo à abelha rainha para que esta possa comer e digerir tudo o que estas levam na boca trazido de lugar tais como: cafés, restaurantes, festas, salas de convívio, salas de reunião, refeitórios, corredores, escadas e seus vãos, escritórios, ruas e claro está a tão famosa casa de banho, local onde as mulheres despejam a bexiga, o intestino e claro as suas "bocas" (já reparam que as Presidentas tem sempre uma casa de banho privada, porque será?). Muitas vezes, estas práticas de auscultação de conversas, transforma-se mesmo numa cultura pidesca de polícia politica da Abelha Rainha, tendo esta um estatuto similar a um ditadorzeco daqueles que podemos ver em Cuba ou na Coreia do Norte, espalhando as suas "fiéis" abelhinhas correligionárias em todos os postos de escuta e decisão. Quando a Abelha Rainha, também conhecida por senhora "presidenta" gosta de se divertir, fomenta festas sem fim, as quais tem sempre contabilidades e objectivos duvidosos tais como fingir que tudo vai bem e mostrar as ultimas compras que fizeram na ultima ida às boutiques e o novo penteado, agora tomar decisões para melhorar as suas organizações nada, isso dá muito trabalho e lixa os esquemas orgânicos e simbióticos onde todos que pertencem à corte da Abelha Rainha se alimentam, uns mais que outros, mas todos tiram a sua parte legal e ilegalmente, dispendendo o menor esforço possível.
As abelhinhas que pertencem à corte da Abelha Rainha, são pouco obreiras, o trabalho vai sempre para as abelhas recém entradas na colmeia (estagiárias e contratadas a prazo) porque abelha velha e com estatuto não gosta de fazer mel, mas sim come-lo, por isso o trabalho mais pesado nunca vai para nenhum abelha com poder. As abelhas poderosas investem mais tempo e suas capacidades a bajularem a Abelha Rainha do que a desenvolverem projectos para melhorar e desenvolverem a sua colmeia. A colmeia por isso nunca desenvolve o seu trabalho para a comunidade se alimentar no frio do Inverno, porque a abelha rainha e as suas comparsas abelhudas poderosas metem a mão ao bolso e lambuzando-se neste tal como porcinos esfomeados, aliás se houvesse um nome para esta espécie de abelhas, seria as "abelhas-porco".

Desenganem-se, se as Abelhas macho se dão mal neste sistema de gestão, pois estes "abelhos" são zangões que sabem-se aproveitar das fraquezas do sistema, sendo por isso predadores de abelhas recém chegadas e jovens à colmeia, sendo frequente o assédio sexual e moral destas. Tentando captar a amizade destas abelhas novinhas e desorientadas neste sistema, para mais tarde as tentar espetar o seu ferrão e as abelhas poderosas nem se ralam com isso, tem mais onde se ocuparem, tal como protegerem os seus postos e o seu quinhão de "mel dourado".